sexta-feira, 29 de julho de 2011

Se o amor fosse uma sobremesa, sonharíamos com creme brulee, não com uma paçoquinha. Teria que ser delicado, leve e muito doce. Mas, convenhamos, a realidade não é servida antes do cafezinho. 

Idealizamos contos de fadas modernos e não percebemos que o amor é construído na simplicidade dos dias.
No diálogo franco, nas manias que nos fazem rir, na saudade do cheiro, na delicadeza de um elogio, na mão que apóia, no respeito, no sorriso besta ao lembrar de um gesto, um fato. Amor verdadeiro é muito mais que fotos sorridentes em viagens programadas. Não é cobrado ou possuído é fabricado. Com a paciência diária, com a vontade de caminhar juntos, de construir dias nossos, é cumplicidade, lealdade. Não é um doce lindo e bem montado é confeitado com pequenos torrões de açúcar diários.

Renata Fagundes


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